O Amuleto de Samarkand

"Quando Bartimaeus, um djim de 5.000 anos é invocado por Nathaniel, um jovem aprendiz de mago, ele não espera ter de fazer nada mais cansativo do que umas poucas ilusões simples. Mas Nathaniel é um talento precoce e tem algo muito mais perigoso em mente: vingança.

Contra sua vontade, Bartimaeus é despachado para roubar o poderoso Amuleto de Samarkand de Simon Lovelace, um mestre da magia, de ambição e impiedade sem rivais. Sem demora, tanto o djim quanto o aprendiz são pegos em uma terrível torrente de intriga mágica, assassinato e rebelião."

Já descrito o resumo do livro, vamos aos comentários:

Gostei da sinopse, e de primeira tive duas boas recomendações de pessoas que admiro muito, então estava muito empolgado para ler. Comprei e ele foi lá para minha fila de espera, no aguardo de sua vez, já que sou uma criatura honesta e não furo fila quase nunca. Nesse período, escutei comentários contrários aos dois primeiros, e foram tantos que admito deu uma desmotivada, então eis que chega sua vez...

Temos por protagonistas Nataniel, um aprendiz de mago movido inicialmente pela vingança, e Batimaeus, um djim sarcástico, malcriado e de um incrível humor negro. No comecinho da leitura até estranhei um pouco o ritmo imposto,  visto que há várias notas de rodapé, mas ao me acostumar, esparava ansioso por elas.

Ouvi vários comentários dizendo se tratar de uma cópia de Harry Potter, e posso dizer claramente que tirando o fator "magia" os dois não possuem nada em comum. Achei inclusive uma leitura não tão focada no público juvenil, pois a politicagem envolvida no meio não agradaria muitos dos leitores modistas de hoje em dia.

Enfim, gostei muito do que o autor Jonathan Stroud desenvolveu em suas 444 páginas, e gostei tanto que já adquiri os dois volumes seguintes da trilogia.

Leitura mais uma vez recomendada.