Herança

Antes de qualquer coisa, preciso primeiramente me desculpar pelo tempo sem postar. Estive de mudança e em uma longa briga com a senhora Net Virtua que em mais de 45 dias, não conseguiu efetuar uma simples troca de endereço, fazendo uma sucessão de erros. Desculpas e desabafos a parte, vamos ao que interessa.

Depois de uns quatro anos de espera pela conclusão da história, eis que chega Herança. Logo no início do blog tenho um post defendendo o autor de algumas críticas mais incisivas que li. Neste último volume Christopher Paolini me surpreendeu em alguns aspectos, mas me decepcionou em outros.

Achei interessante o caminhar das batalhas, as estratégias nada usuais utilizadas para alcançar o objetivo.  A forma como a ajuda foi encontrada e a esperança renovada, além de é claro, enfim conhecer Galbatorix.

Da mesma forma que enumerei alguns pontos positivos, sou obrigado a falar dos negativos (mesmo que no fundo não queira). Achei que muitos pontos da trama não foram amarrados. Sei que vão falar que o principal foi resolvido, mas me questiono. Se não é para responder uma pergunta, por que fazê-la? Alguns personagens que se transformaram na cereja do bolo ao longo desta jornada, tiveram finais inconclusivos. E embora  quem acompanhou a série, já tivesse em mente algo próximo do que ocorreu no fim, devido a visão de uma certa herbolária, ainda achei meio fraca a forma de dizer adeus a história.

No geral foi bom. Terminamos uma jornada ao lado de mais um herói. A angustia da espera acabou, e o livro diverte em muitos aspectos. Mesmo com minhas pequenas e pessoais ressalvas  ainda vale a leitura.