Segundo livro da trilogia A Viagem, escrito pó Terry Brooks, Antrax, a Criatura supera e muito seu antecessor. Temos um desenvolvimento maior da história dos personagens e a própria trama em si fica muito mais interessante. Com uma divisão dos personagens a estória ganha muito mais movimento, visto que percursos diferentes se abrem a frente dos envolvidos.
Brooks inverteu de forma magistral a linha do tempo que normalmente é utilizada no estilo. Elfos, magia, talismãs, anões e druidas normalmente aparecem em temas medievais. Aqui a fantasia se dá no futuro. Nossos heróis enfrentam nada mais, nada menos que um super computador programado para defender o conhecimento e a história de seus criadores, antes que a grande guerra acabasse com tudo.
O autor teve até um pouquinho de dificuldade de misturar tecnologia com fantasia, mas nada que atrapalhe a estória e a leitura. Uma queixa a fazer é que por diversas, muitas, incontáveis vezes ele narra “lâmpadas sem chama” para ficar claro que os personagens não conheciam aquele contexto. Tentei até enumerar, mais por fim perdi as contas.
De qualquer forma vale a pena a leitura, que é agradável e divertida.
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